Quando terceirizar é vantajoso...


A moda hoje é terceirizar: Terceirizar os serviços de limpeza, a área de informática, a contabilidade, os serviços de carreteiro, os serviços de vendedores, terceirizar a segu-rança, enfim, passar para terceiros tudo o que não faz parte do negócio principal, isto é, tudo que não faz parte do “core business”. A justificativa para passar alguns serviços da empresa para terceiros se deve à expectativa de que conseguir-se-á uma redução dos custos, bem como serviços de melhor qualidade, pelo fato de esses serviços esta-rem fora da especialidade da empresa. Temos visto opiniões das mais diversas, algu-mas contra à terceirização, outras a favor. Cada parte tem as suas razões, as suas justificativas, os prós e os contra. Cada um defende as suas idéias e opiniões. ... Mas, enfim, é vantagem ou não terceirizar aqueles serviços que não fazem parte do ne-gócio principal?

Estas são as indagações que tentaremos responder. Para a empresa, poder dedicar o tempo integral ao seu negócio e passar para uma empresa especializada todos os ser-viços de suporte é, sem dúvida, uma opção que não pode ser desprezada. É, pois, al-go vantajoso. Por exemplo, uma empresa média poderia passar para uma única em-presa de consultoria todos os serviços de informática (isto é, o sistema corporativo inte-grado de computador abrangendo compras e contas a pagar, vendas e contas a rece-ber, escrituração de livros fiscais, contabilidade, controle dos bens do imobilizado, e emissão de cheques), os serviços administrativos, toda a parte fiscal, as compras de materiais e matérias-prima, os serviços de limpeza etc. E assim a empresa poderia dedicar todo o seu tempo para o seu negócio, que é produzir e vender. E vejam bem: Quando você terceiriza todos esses serviços para alguém especializado, em geral uma empresa de consultoria, você deixará de gastar o tempo com seleção de pessoal, cum-primento das obrigações trabalhistas e fiscais, estudo de alternativas para pagar me-nos imposto legalmente, chateações e mais chateações com assuntos administrativos que desgastam o empresário, tomam o seu precioso tempo, e lhe tira a oportunidade de pensar somente no negócio. Por outro lado, quando o empresário dedica o seu tempo somente para o seu negócio principal, com certeza ganhará muito mais dinheiro e produtividade, porque ele terá tempo para se dedicar àquilo que é precioso no seu negócio: qualidade, eficiência, produtividade, redução de custos, visita aos clientes e aos fornecedores principais, participação nas feiras de negócios, estudo sobre a concorrência, planos de expansão, rentabilidade etc. etc. Enfim, isto é cuidar do “core business”.

Mas, então, se vamos terceirizar, quem deveremos escolher? Quem poderá se incum-bir dessa missão, esse alguém que entende de contabilidade, de informática, de legis-lação de ICMS, IPI, ISS, imposto de renda, área trabalhista, finanças etc. etc. Isto quer dizer que deveremos procurar uma empresa que tem especialistas em todas essas á-reas, já que é impossível para uma só pessoa comandar todo esse grupamento de pes-soal com a certeza de que tudo será feito corretamente e com eficiência. Aí, então, po-deremos recorrer às empresas de consultoria que trabalham em conjunto com as em-presas de auditoria, de impostos, e de informática. Essas empresas mantém especia-listas em todas essas áreas, cada um cuidando de um segmento especializado, mas tendo um conhecimento geral de todo o negócio. Essas empresas prestam os chama-dos serviços integrais, isto é, todos os serviços relacionados com as áreas administrati-va e financeira das empresas. Elas prestam serviços de qualidade, de alto nível, e se incumbem de todas essas tarefas. É importante que a empresa de consultoria a ser escolhida para a terceirização tenha também serviços próprios de informática, para que possa resolver imediatamente os problemas de processamento de dados e de informa-ções da empresa. Os serviços terceirizados são feitos nas dependências da empresa e, muitas vezes, são utilizados os computadores dos próprios consultores.

Um outro aspecto a se considerar é que a terceirização não deve ser feita toda de uma só vez, mas em partes, de forma que a empresa que está assumindo os serviços possa ter tempo para absorver cada fase dos serviços que lhe estão sendo transferidos. Por exemplo, uma terceirização poderia se iniciar com toda a informática e os serviços de contabilidade, folha de pagamento, controle do ativo imobilizado, e toda a área fiscal e trabalhista. Em uma segunda fase, seria então terceirizada a parte financeira, abran-gendo os pagamentos e os recebimentos da empresa, as aplicações financeiras, o fluxo de caixa, os orçamentos e o seu acompanhamento, a negociação de empréstimos com bancos etc. Numa fase seguinte, poderia ser terceirizada toda a área administrativa para, finalmente, terceirizar a área de compras.

É natural que, inicialmente, o empresário sentir-se-á desconfortável com essa perda aparente de poder, mas isso nada mais é do que uma cultura à qual todos nós estamos acostumados ao longo dos anos de vida empresarial. Mas tudo isso mudará a partir do momento em que o empresário começar a ver os frutos que resultarão de sua dedicação integral ao seu negócio principal. Sem contar com o fato de que os serviços terceirizados custarão menos à empresa e, com certeza, serão de melhor qualidade, porque serão feitos por especialistas das mais diversas áreas.

Temos um caso em nosso escritório de terceirização bastante interessante: Trata-se de uma empresária que terceirizou não somente toda a contabilidade e área fiscal e admi-nistrativa de suas duas empresas, mas todos os serviços financeiros e pessoais, inclu-sive de assinatura de cheques. Até o pagamento das empregadas de sua residência e do caseiro da fazenda, e o recebimento do aluguel de seus imóveis ... E, assim, essa empresária pode dedicar todo o seu tempo para desenvolver idéias, abrir novos negó-cios, dedicar-se ao seu hobby preferido, além de viajar frequentemente para fazer cur-sos de aprimoramento no exterior da área que dedica, e também viajar por dois meses de férias.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quando terceirizar é vantajoso...


A moda hoje é terceirizar: Terceirizar os serviços de limpeza, a área de informática, a contabilidade, os serviços de carreteiro, os serviços de vendedores, terceirizar a segu-rança, enfim, passar para terceiros tudo o que não faz parte do negócio principal, isto é, tudo que não faz parte do “core business”. A justificativa para passar alguns serviços da empresa para terceiros se deve à expectativa de que conseguir-se-á uma redução dos custos, bem como serviços de melhor qualidade, pelo fato de esses serviços esta-rem fora da especialidade da empresa. Temos visto opiniões das mais diversas, algu-mas contra à terceirização, outras a favor. Cada parte tem as suas razões, as suas justificativas, os prós e os contra. Cada um defende as suas idéias e opiniões. ... Mas, enfim, é vantagem ou não terceirizar aqueles serviços que não fazem parte do ne-gócio principal?

Estas são as indagações que tentaremos responder. Para a empresa, poder dedicar o tempo integral ao seu negócio e passar para uma empresa especializada todos os ser-viços de suporte é, sem dúvida, uma opção que não pode ser desprezada. É, pois, al-go vantajoso. Por exemplo, uma empresa média poderia passar para uma única em-presa de consultoria todos os serviços de informática (isto é, o sistema corporativo inte-grado de computador abrangendo compras e contas a pagar, vendas e contas a rece-ber, escrituração de livros fiscais, contabilidade, controle dos bens do imobilizado, e emissão de cheques), os serviços administrativos, toda a parte fiscal, as compras de materiais e matérias-prima, os serviços de limpeza etc. E assim a empresa poderia dedicar todo o seu tempo para o seu negócio, que é produzir e vender. E vejam bem: Quando você terceiriza todos esses serviços para alguém especializado, em geral uma empresa de consultoria, você deixará de gastar o tempo com seleção de pessoal, cum-primento das obrigações trabalhistas e fiscais, estudo de alternativas para pagar me-nos imposto legalmente, chateações e mais chateações com assuntos administrativos que desgastam o empresário, tomam o seu precioso tempo, e lhe tira a oportunidade de pensar somente no negócio. Por outro lado, quando o empresário dedica o seu tempo somente para o seu negócio principal, com certeza ganhará muito mais dinheiro e produtividade, porque ele terá tempo para se dedicar àquilo que é precioso no seu negócio: qualidade, eficiência, produtividade, redução de custos, visita aos clientes e aos fornecedores principais, participação nas feiras de negócios, estudo sobre a concorrência, planos de expansão, rentabilidade etc. etc. Enfim, isto é cuidar do “core business”.

Mas, então, se vamos terceirizar, quem deveremos escolher? Quem poderá se incum-bir dessa missão, esse alguém que entende de contabilidade, de informática, de legis-lação de ICMS, IPI, ISS, imposto de renda, área trabalhista, finanças etc. etc. Isto quer dizer que deveremos procurar uma empresa que tem especialistas em todas essas á-reas, já que é impossível para uma só pessoa comandar todo esse grupamento de pes-soal com a certeza de que tudo será feito corretamente e com eficiência. Aí, então, po-deremos recorrer às empresas de consultoria que trabalham em conjunto com as em-presas de auditoria, de impostos, e de informática. Essas empresas mantém especia-listas em todas essas áreas, cada um cuidando de um segmento especializado, mas tendo um conhecimento geral de todo o negócio. Essas empresas prestam os chama-dos serviços integrais, isto é, todos os serviços relacionados com as áreas administrati-va e financeira das empresas. Elas prestam serviços de qualidade, de alto nível, e se incumbem de todas essas tarefas. É importante que a empresa de consultoria a ser escolhida para a terceirização tenha também serviços próprios de informática, para que possa resolver imediatamente os problemas de processamento de dados e de informa-ções da empresa. Os serviços terceirizados são feitos nas dependências da empresa e, muitas vezes, são utilizados os computadores dos próprios consultores.

Um outro aspecto a se considerar é que a terceirização não deve ser feita toda de uma só vez, mas em partes, de forma que a empresa que está assumindo os serviços possa ter tempo para absorver cada fase dos serviços que lhe estão sendo transferidos. Por exemplo, uma terceirização poderia se iniciar com toda a informática e os serviços de contabilidade, folha de pagamento, controle do ativo imobilizado, e toda a área fiscal e trabalhista. Em uma segunda fase, seria então terceirizada a parte financeira, abran-gendo os pagamentos e os recebimentos da empresa, as aplicações financeiras, o fluxo de caixa, os orçamentos e o seu acompanhamento, a negociação de empréstimos com bancos etc. Numa fase seguinte, poderia ser terceirizada toda a área administrativa para, finalmente, terceirizar a área de compras.

É natural que, inicialmente, o empresário sentir-se-á desconfortável com essa perda aparente de poder, mas isso nada mais é do que uma cultura à qual todos nós estamos acostumados ao longo dos anos de vida empresarial. Mas tudo isso mudará a partir do momento em que o empresário começar a ver os frutos que resultarão de sua dedicação integral ao seu negócio principal. Sem contar com o fato de que os serviços terceirizados custarão menos à empresa e, com certeza, serão de melhor qualidade, porque serão feitos por especialistas das mais diversas áreas.

Temos um caso em nosso escritório de terceirização bastante interessante: Trata-se de uma empresária que terceirizou não somente toda a contabilidade e área fiscal e admi-nistrativa de suas duas empresas, mas todos os serviços financeiros e pessoais, inclu-sive de assinatura de cheques. Até o pagamento das empregadas de sua residência e do caseiro da fazenda, e o recebimento do aluguel de seus imóveis ... E, assim, essa empresária pode dedicar todo o seu tempo para desenvolver idéias, abrir novos negó-cios, dedicar-se ao seu hobby preferido, além de viajar frequentemente para fazer cur-sos de aprimoramento no exterior da área que dedica, e também viajar por dois meses de férias.

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